25 fevereiro 2012

O milagre - Nicholas Sparks


Título nacional: O milagre
Título original: True believer
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Agir
ISBN: 978-85-209-2482-2
Ano de lançamento: 2005
Lançamento no Brasil: 2010
Páginas: 326
Classificação:

Vestido de preto da cabeça aos pés e com a aparência de alguém sempre pronto para ir a um velório, Jeremy Marsh reflete em seu estilo uma forte vocação para encarar a vida de forma racional. Badalado pela mídia, respeitado pela comunidade científica, aos 37 anos o jornalista assina uma coluna na prestigiosa revista Scientific American – sem, contudo, emplacar um relacionamento feliz. A saída que Jeremy encontra para exorcizar os fantasmas de um casamento desfeito é negar a existência de outros tipos de fantasmas: aqueles que arrastam correntes e aparecem sob lençóis.
Seu trabalho como freelancer já o fez viajar pelo mundo à cata de lendas urbanas como a do monstro de Loch Ness. Por isso não se surpreende ao receber a carta de Doris McClellan, uma senhora com poderes divinatórios que o convida a investigar as misteriosas luzes de Cedar Cree, um antigo cemitério de escravos que teria sido alvo de uma maldição.
Acionando seu agente e um cameraman tatuado e beberrão, Jeremey deixa Nova York e parte em direção ao sul dos Estados Unidos. Essa é terra da sofrida Lexie Darnell – alguém que, longe de ser uma mocinha ingênua do interior, se mostra vacinada contra os avanços de qualquer conquistador da cidade grande.
Mas será que um forte sentimento pode ultrapassar as fronteiras que separam a fé da descrença?


A sinopse parece um tanto confusa, mas ao virar de cada página o leitor se depara com um livro suave, simples, de leitura agradavél, um romance gostoso e que deixa aquele gostinho de quero mais.
É narrado em terceira pessoa, o que eu acho fantástico, pois mostra o ponto de vista de cada um da história, não tornando a leitura cansativa, o que pra mim, é um ponto muito positivo.

No início, o foco é Jeremy, e a impressão que ele nos passa é de um homem extremamente concentrado no trabalho, cético ao extremo, e duro demais consigo mesmo em relação aos própios sentimentos. A típica pessoa que não se permite.
Masssss ao chegar em Boone Creek, uma cidade sulista, de costumes rústicos, com uma população extremamente receptiva, ele se despe da carcaça de homem incrédulo e concentrado no trabalho, para se mostrar como um homem sensível, que é apenas carente, e que apesar de não acreditar no sobrenatural, acredita no amor.

Lexie por sua vez, é uma bibliotecária jovem, bonita, decidida, forte, mas descrente no amor e crente em milagres e coisas que a ciência não é capaz de explicar. Porém, mesmo acreditando em milagres ela não consegue ouvir a voz do próprio coração, o que a torna uma mulher extremamente racional, sufocando os próprios sentimentos.

E é essa constradição entre os personagens que torna a história de amor dos dois interessante e gostosa em ser descoberta página por página.

O livro todo trata sobre a quebra de barreiras dos personagens, que as trancedem e pouco a pouco se deixam viver e sentir, que vão se despindo de seus fantasmas.
O livro é riquíssimo em detalhes, e isso dá mais veracidade a história, você realmente se sente em uma cidade do interior cercada de pessoas de bom coração.

Resumindo, a história trata da descoberta do amor, aliás, como se fosse o primeiro amor, e somente isso, o mistério do cemitério é secundário e a explicação é quase boba de tão óbvia.

Isso não é uma crítica negativa, pq ao terminar o livro eu fiquei triste, me apego mesmo a história, mas é algo singular por ser um livro do Nicholas Sparks, um autor que tem o dom de te deixar com os olhos inchados de tanto chorar ao fim de um livro.

Pra quem gosta de romance eu recomendo, e pra quem não conhece o Nicholas Sparks eu recomendo duplamente, ele é sinõnimo de qualidade literária.

Enfim, é lindo!

Curiosidades:

- O livro foi lançado com capas distintas, porém, a capa da editora Prestígio, remete á uma das cenas mais bonitas do livro.

- A capa da editora Agir retrata uma mulher loira, enquanto Lexie tem cabelos escuros.


- Existe a continuação do livro, chama-se À primeira vista, e retrata a adaptação de Lexie e Jeremy ao dia dia e ao bebê que está quase chegando.
07 fevereiro 2012

Deixando de tirar cutículas...

Mesmo que tarde, sempre é bom adquirir bons hábitos.
É pensando nisso que eu DECIDI parar de tirar cutícula da unha.
Primeiro pq eu sempre soube que nunca fez bem pra saúde, já que a cutícula é a proteção da unha, mantendo-a íntgra para que não entre bactérias, fungos todo esse azar de coisas que a gente já sabe.
E segundo, pq eu não agüento mais arrancar bife e ficar com o dedo ardendo dois dias, e tomando choque quando vou ligar o chuveiro, hauahauha.

Eu roí unhas até meus 16 anos, minhas unhas eram horríveis, e depois que parei de roer, tirar cutícula virou um hábito, péssimo hábito por sinal.
Mas pra mim não bastava tirar a cutícula sabe, eu cavava na unha como se estivesse a procura de um tesouro, e infelizmente isso resultou em ondulações nas unhas do dedão, é muito feio, e por isso eu quero parar.

O segredo é hidratar e hidratar e resistir as tentações do alicatinho e hidratar.

Tentarei ter o controle desde o início com fotos, pra ver a evolução, pq eu gosto de ver as coisas evoluírem.

E está dada a largada para unhas mais saudáveis com cutículas mais bem cuidadas.

Na foto as unhas estão a treva, e estão mesmo, mas não sou das melhores manicures não, esmaltei na pressa, e ficou assim mesmo.




Usados:
Esmalte Mohda – Deck 017 – Em todas as unhas
Esmalte longa duração – Avon – Fashion – Dedos anelares
Cobertura fosca – Risqué – Demais unhas

Psicologa

E minha primeira consulta com a psicologa chegou.
Pensei que ir á um psicologo fosse algo que beirasse um interrogatório nazista, boba de ter pensado isso, minha psicologa, Dra. Betânia foi uma linda.
Aquilo pra mim nem foi uma consulta, foi um papo super descontraído, e pra mim que nem gosto de falar muito foi um pratão cheio.
Ela conduzia o diálogo o tempo todo, mas sempre me dando a oportunidade de tagarelar.
Adorei isso de fazer terapia, é uma coisa tão descontraída, tão gostosa que mesmo quando não for mais necessário - tipo uns 10 anos depois da cirurgia - eu quero continuar, pq é gostoso, a gente sai de alma lavada de lá, pq a psicologa entende a gente, enfim, super superou minhas expectativas sobre o que era fazer sessões de terapia.

Em meio ao diálogo ela me questionou se eu sou feliz.
Sinceramente? Não precisei parar pra pensar, e na lata, falei que sim, sou infinitamente feliz, minha felicidade independe do meu peso, minha saúde depende dele, mas minha felicidade não.
Sou uma filha amada, uma esposa amada e desejada, uma ótima mãe, uma pessoa bem quista pelos amigos, não tenho inimizades, enfim, sou realizada sim, e muito feliz.
Lógico que vou ficar mais feliz quando puder correr atrás da Mimi sem me cansar, quando meus joelhos não doerem mais, quando puder entrar numa loja normal e comprar roupas em tamanhos normais, mas mesmo com esses percalços e outros que todo mundo que é gordo sabe bem como é, eu sou feliz.
Tanto é que se morresse hoje morreria plena de felicidade, não ia morrer magra, mas no fim todo mundo fica magro um dia neh? #morbida

Conversamos sobre como conhecimeumarido, sobre minhas projeções pra depois de magra, mas a coisa girou mesmo em torno da Yasmin, que é por ela - e por mim também - que eu decidi tomar uma atitude e não morrer por co-morbidades.

Não sei se dizer isso irá me atrapalhar, não sei se deveria ter dito que tomei a decisão por mim somente - o que seria uma bela mentira - mas como gosto de sinceridade, acho que o ideal é não mentir e a gente vê onde isso vai dar.

Ahhhhhhhh, ela disse também que o convênio libera sim por vídeo, não sabe se quando eu for fazer será liberada por vídeo, mas o convênio tem liberado sim, já que o gasto - de certa forma - é menor para o convênio, uma vez que a internação é mais curta, o risco de infecção é menor, e essas coisas todas.

Por fim, posso dizer que foram aproximadamente uma hora de conversa, mas que pra mim pelo menos foi extremamente produtivo, já que eu morria de medo de psicologos, hahahaha!

Muito bom conversar sobre peso com alguém que não julga, até pq ela disse que essa minha compulsão em comer até ver o fim das coisas tem fundo psicologico sim, e que com o tempo nós descobriremos onde está esse buraquinho.

Eu sei que ela não iria me liberar pra cirurgia de primeira, porém, ela disse que não sabe quando poderá dizer que sente que estou pronta, ou seja, mais uma vez o negócio é aguardar!

Sigo aguardando, aliás, segunda feira, no mesmo consultório, no mesmo horário, nos encontramos novamente!

01 fevereiro 2012

Pensando...

Nada nessa vida é de graça, tudo tem um preço, e as vezes ele não é barato.
Tenho pensado muito na cirurgia, mas muito mesmo.
Dia 08 agora é minha endoscopia, e eu tô ansiosa, fico ansiosa com coisas pequenas, coisas grandes, coisas que pra muitas pessoas parece não ter importância, mas que pra mim tem.

E botando a mufa pra funcionar tenho pensado tanto no pós operatório, mas não em mim, e sim na minha pequena Yasmin.
Esse mês a baixinha faz 1 ano, passou tão rápido...
Ela é uma garotinha extremamente saudavél, feliz, ativa, no peso adequado para a idade dela, mas sinceramente o que me preocupa é o fato dela não parar um segundo.

Sim, ela é uma criança, e isso faz com que ela não pare um segundo sequer, e isso me preocupa muito, pq penso na minha pessoa operada, tendo que se recuperar com uma menininha serelepe de um lado para o outro.

Nunca pensei em adiar a cirurgia, quando for marcada eu farei e pronto, a sáude da gente não espera, muito pelo contrário, mu corpo grita por sáude, por uma qualidade de vida melhor, mas confesso que não consigo não pensar nisso.

Pra quem tem filhos pequenos e operou, é difícil a recuperação com criança em casa, mesmo tendo ajuda da mamãe e do super marido no dia dia para a recuperação?

Nossa, são tantas dúvidas ...

A profecia Dark

Título: A profecia Dark
Autor: Anthony E. Zuiker com Duane Swierczynski
Editora: Record
ISBN: 9788501093134
Ano de lançamento: 2011
Páginas: 375
Classificação:




Os representantes da lei sabem que assassinos são categorizados em uma escala de 25 graus de perversidade, desde os simples oportunistas do grau 1 aos torturadores metódicos do grau 25.
O que quase ninguém sabe é que uma nova categoria de assassinos acaba de surgir.
Apenas um homem é capaz de detê-los.
Seu alvo: Assassinos de grau 26.
Seus métodos: Tudo o que for preciso.
Seu nome: Steve Dark.

Assim como o primeiro livro da série – Grau 26 A origem – esse consegue envolver o leitor de maneira única, extremamente rico em detalhes, não ficando por baixo de maneira nenhuma e não deixando a desejar nem nos vídeos.

Dessa vez temos um assassino que não é apenas cruel, mas também misterioso por ser perito na antiga arte do tarô.
Os cenários dos crimes são montados exatamente como algumas cartas de tarô, O enforcado, O louco, Três de copas, Dez de espadas, Dez de paus, Cinco de ouros, Roda da fortuna, O diabo, A torre e por fim A morte.
As mortes seguem essa ordem, e somente uma mente poderosa como a de um caçador de assassinos de grau máximo pode juntar as peças do quebra cabeças macabro.

Cinco anos se passaram desde que Sqweegel aparecera na vida de Steve Dark e virara tudo de cabeça para baixo, fazendo sua vida dar um giro de 360º.
Embora o monstro estivesse morto, Dark não conseguiu alcançar a paz que tanto queria.
Após a morte de Sibby Dark pediu demissão da divisão, mudou de casa e se afundava cada vez mais no porão de sua casa, viciado em histórias de homicídio e psicótico em manter a segurança da casa para trazer sua pequena filha Sibby para morar com ele assim que terminasse de arrumar seu quarto.

Tudo estava em paz, e por ser um dos caçadores mais notáveis de sua época começa a dar aulas na Universidade para pessoas que queriam seguir o mesmo caminho que ele, sua vida segue tranqüila como professor, até que uma misteriosa mulher aparece em sua vida.

Dark é um caçador nato, aquilo está em seu sangue mais do que ele possa imaginar, e quando a misteriosa mulher lhe oferece recursos ilimitados para caçar assassinos fazer justiça como bem quiser, Dark tem que tomar um decisão, ele se vê dividido entre o desejo de justiça e a ética que o fará refletir até onde ele pode ir a favor da lei, mesmo não fazendo mais parte da equipe do FBI.

Divido entre esses dois princípios, e mergulhado no caso mais do que gostaria e deveria, ele decide consultar uma cartomante, querendo entender o significado das cartas, levado pela curiosidade de entender o porque do assassno remontar as cenas com cartas de tarô. Ali ele descobre que não adianta fugir do próprio destino, e agora sabe que não existe saída, ele terá que enfrentar seus fantasmas para que consiga alcançar a paz que tanto deseja.

No decorrer do livro uma revelação é feita, pra quem leu atentamente Grau 26 a pulga já estava atrás da orelha, neste livro a pulga é revelada, mas não totalmente.

No que diz respeito a atrocidades, confesso que achei esse bem mais brando que o outro, porém, a riqueza nos detalhes torna o livro atroz da mesma forma.

Me arrependo de ter lido Grau 26, mas explico, agora que terminei o segundo livr da trilogia tenho que esperar o lançamento do próximo, e me mata. Hahahaha


Trailer do livro:





Boa leitura!